segunda-feira, janeiro 15, 2007

Objecção ao Aborto

Após, uma pesquisa a meios de informação, achei a notícia muito interessante esta no jornal “CORREIO da manhã “ do dia 10/1/2007, na página 17.
Noticia:
“ABORTO Objecção”
“O cirurgião pediátrico Gentil Martins apelou aos clínicos para que sejam objectores de consciência e se recusem a fazer abortos caso “sim” vença o referendo, porque a “lei não ultrapassa a ética”. “Espero que a esmagadora maioria dos médicos seja objector de consciência”, afirmou Gentil Martins, durante a apresentação do movimento contra a despenalização “Diz não à discriminação”. O cirurgião pediátrico considerou, “do ponto de vista científico, a vida começa na concepção”, salientando que, de um modo geral, “a classe média não aceita o aborto”.
Comentário:
No meu entender, o cirurgião pediátrico Gentil Martins não aceita que se faça o aborto cá em Portugal e ainda pede aos outros médicos que não o façam. Se o referendo ao aborto que se vai realizar no dia 11 de Fevereiro vencer o “sim”, o senhor Gentil Martins vai ter de aceitar mas não é da opinião do sim. Na minha opinião, ele vai continuar a recusar fazer o aborto. No depoimento que ele deu ao jornal “CORREIO da manha” diz: “Espero que a esmagadora maioria dos médicos seja objector de consciência” ou seja ele pede aos outros médicos que tenham consciência do que fazem.
O cirurgião pediátrico Gentil Martins, afirma ainda que a “vida começa na concepção” quer isto dizer que se pode evitar de fazer um aborto usando-se métodos contraceptivos.
Este médico, apelou aos clínicos para que sejam objectores de consciência e se recusem a fazer abortos caso “sim” vença o referendo, porque a “lei não ultrapassa a ética”. Quer então dizer que, primeiro está a ética perante a sua profissão e a sociedade onde se está inserida, logo depois vem a lei, no seu entender.
O cirurgião pediátrico diz ainda que se o referendo vencer o “sim”, a classe média não aceita o aborto. Eu concordo com o senhor cirurgião pediátrico Gentil Martins porque a classe média não aceita o aborto, só em caso extremamente necessário, ou seja quando o feto não está em condições para nascer, ou seja quando o feto é deficiente.
Na minha opinião, sou a favor do aborto e não sou. Eu concordo com o cirurgião pediátrico Gentil Martins, quando uma mulher fica grávida não deveria abortar porque está a matar uma vida, está a cometer um crime.
Em caso extremamente muito necessário, sem outra alternativa sou a favor do aborto porque Portugal é um país pobre, por vezes as mulheres ficam grávidas sem planear. Para depois abandonar os bebés, nos caixotes do lixo, na porta das igrejas, na porta das instituições… mais vale não os terem.
Para quem não quer fazer aborto, os centros de saúde, hospitais fornecem métodos contraceptivos, é só irem pedir. Na minha opinião, acho que mais vale pedirem métodos contraceptivos do que fazerem abortos.
À vários anos atrás as famílias na classe média tinham muitos filhos não aceitavam o aborto e agora continua na mesma maneira.
Quando uma mulher vai fazer um aborto deve ter um médico especializado para o fazer para não correr o risco de haver problemas graves.
Mas acima de tudo não concordo com o aborto porque não acho ético estar-se matar um a vida.
O Ministério da Saúde afirma que o Serviço Nacional de Saúde não tem condições para assegurar o anonimato de qualquer mulher que queira fazer um aborto, no caso de a despenalização vir a ser aprovada. “Não é possível uma mulher entrar num hospital público de forma anónima, incógnita, para fazer um aborto. A mulher terá sempre que se identificar, o que não quer dizer que haja confidencialidade no seu caso, porque isso é indiscutível, nesse como em qualquer caso clínico”. Fonte “CORREIO da manha” 8/1/2007 página 4.
Se a despenalização for aprovada, qualquer mulher tem de se identificar para entrar em qualquer hospital, pode é ser reservado o seu caso afirma o Serviço Nacional de Saúde. Na minha opinião estou a favor que seja assim porque qualquer pessoa deve ter o seu caso clínico reservado.
Mas, quando uma mulher vai fazer um aborto já tem a sua decisão tomada por isso não deve ir de cara tapada. Se não queria ir fazer o aborto porque o fez?
Portugal é um país envelhecido onde a taxa de natalidade é muito baixa se o referendo ao aborto for aprovado ainda a taxa vai diminuir mais.
Na minha opinião acho que o Governo português deveria fazer como o da Alemanha que dá 25 000 Euros para quem tiver bebé, com o propósito de aumentara taxa de natalidade.
Vamos ver se o referendo relativo ao aborto será aprovado, ou seja tudo depende da opinião dos portugueses. Se a maior percentagem for da minha opinião o referendo fica como está.

1 comentário:

Orlando Roque disse...

"Notícia Inválida" por ausência de conteúdo ou ligação ético-profissional.