quarta-feira, janeiro 10, 2007

É lançado o novo código de ética e de conduta empresarial da CPFL

“Sob o conceito de que é possível fazer alguma coisa para melhorar o País e o mundo, a CPFL Energia firmou nesta quarta-feira, durante evento no Espaço Cultural, mais um compromisso com um dos dez princípios propostos pelo Pacto Global, aprovado pelas Nações Unidas em 2000. O décimo princípio do pacto empresarial é combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. A empresa formalizou a adesão ao pacto empresarial contra a corrupção na rede empresarial brasileira e o pacto empresarial contra a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Durante o evento também houve o lançamento do novo código de ética e de conduta empresarial da CPFL Energia, que teve sua primeira versão lançada em 2001. Para o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, as empresas têm hoje um papel social cada vez mais importante. "As empresas têm de fazer alguma coisa", defende Ferreira Júnior. Uma das medidas práticas do pacto é não compactuar com a corrupção nem com fornecedores que desrespeitem os princípios anti-corrupção e exploração sexual infantil.
"O porte da companhia é tão grande que nós devemos fazer mudanças sociais. Há empresas no mundo que já são maiores que países", diz o presidente da CPFL, que é a 18ª maior holding brasileira e o 89º grupo empresarial da América Latina (AL). Segundo ele, as empresas que não adoptarem posturas éticas hoje não sobrevivem. "O pacto empresarial é um passo à frente.”·
O director de comunicação da CPFL, Augusto Rodrigues, disse que a postura ética é importante inclusive para se obter bons negócios. "Temos consciência de fazer isso porque cada vez mais o mundo em nossa volta é importante para a empresa. A classe média brasileira precisa desenvolver a ética, e nós precisamos que nossa população tenha melhores condições de vida. Tudo isso é importante para a empresa", afirma Rodrigues.
Para a plateia formada por funcionários e parceiros, entre eles fornecedores, o presidente da CPFL disse que é preciso participar das soluções dos problemas das comunidades em que nós vivemos. Esse é o papel das empresas, que devem ter o cuidado de impedir que o desenvolvimento económico se contraponha ao desenvolvimento sustentável. Ferreira Júnior mostrou preocupação com as metas de crescimento do Governo Federal, que já anunciou intenções de afrouxar nas restrições ambientais para promover mais crescimento a partir de 2007”.

Notícia retirada de: http://www.cosmo.com.br/economia/integra.asp?id=180451, 13 de Dezembro 2006 , escrita por Adriana Menezes

Comentário:

É de facto importante lutar contra a corrupção das empresas e contra a exploração sexual infantil, dado que são dois crimes que devem ser banidos de forma a que possamos viver num muno melhor e mais justo.
A adopção de um código de ética por parte das empresas, e neste caso particular da CPFL, ou seja, a definição de um documento escrito de forma simples e clara de forma a não suscitar dúvidas aos membros da organização pode ser importante para erradicar esses crimes. E pode ser importante porquê? Porque se este código for cumprido na íntegra provoca aos membros da organização um maior sentido de responsabilidade e cidadania. Este código deve estabelecer diversos princípios, tais como a honestidade para com os funcionários, clientes, fornecedores, entre outros públicos da organização; ganhar a confiança por parte da sociedade; a lealdade, de forma a evitar o conflito de interesses dentro da empresa; a justiça para com os funcionários, clientes, fornecedores, concorrentes, e restantes públicos; e zelo, isto é, evitar prejuízos desnecessários.
Outro ponto importante referido na notícia é a questão do desenvolvimento sustentável. Relativamente a este aspecto o código de ética da empresa deve declarar que esta deve desenvolver a sua actividade de forma a não prejudicar as gerações futuras. Isto passa por proteger o ambiente, adoptando medidas que evitem o mais possível a sua destruição. É também necessário que o código de ética estabeleça a obediência à legislação em vigor. Mesmo que com isso a empresa obtenha perdas financeiras, esta deve instituir sempre os princípios éticos.
Todos estes aspectos beneficiam a empresa dado que os indivíduos que fazem parte desta partilham os mesmos valores, e isso permite que possa existir maior cooperação e trabalho de equipa, tornando-os deste modo ais motivados para desenvolver a actividade dentro das organizações e consequentemente a produtividade da empresa aumente. Assim sendo, não só a empresa sai beneficiada, como também os seus trabalhadores o saem. A empresa não deve deixar de cumprir o código de ética mesmo que isso venha a implicar a perda de competitividade perante outras empresas que violem os princípios éticos. Ou seja, a empresa deve ser sempre fiel aos seus princípios e acreditar sempre neles, porque mesmo que não venha a atingir os seus objectivos a curto-prazo poderá vir a alcança-los no longo-prazo. Se isto acontecer a empresa não ficará de “consciência pesada”, dado que terá a noção que agiu sempre de acordo com os princípios éticos, ou contrário de outras empresas que não os cumpram que podem vir a ter problemas no futuro (como por exemplo se violar a lei). O facto das empresas obedecerem aos princípios éticos fará com que esta venha ser aceite pela sociedade com maior facilidade, uma vez deixará junto desta uma boa imagem.
Para a realização do que define o código ético é fundamental que todos os indivíduos que pertencem à empresa cumpram os princípios esabelecidos. Aqueles que não o cumpram devem ser sancionados.
Para finalizar, eu penso que a CPFL age muito bem em lançar o código de ética porque actualmente as empresas têm uma grande importância a nível social e nela os indivíduos apreendem determinados valores sobre os quais conduzem a sua vida, e assim sendo, se o código de ética for bem aplicado provoca nos indivíduos um maior sentido de cidadania e responsabilidade, o que contribui para que, como já foi atrás referido, lutar para esses dois cries que são a corrupção e a exploração sexual infantil, e assim vivamos num mundo melhor e mais justo. No entanto não basta à empresa penas a elaboração do código de ética: é necessário que o cumpra.

1 comentário:

Orlando Roque disse...

"Notícia Inválida" por ausência de conteúdo ou ligação ético-profissional.