domingo, janeiro 07, 2007

Carolina Salgado conta tudo à PJ

Noticia retirada http://jn.sapo.pt/2006/12/13/primeiro_plano/carolina_salgado_ta_tudo_a_pj.html

Jornalistas Nuno Miguel Maia e Rui Farinha

Carolina Salgado tem fornecido, desde há pelo menos dois meses, várias informações sobre Jorge Nuno Pinto da Costa à Polícia Judiciária (PJ). A colaboração da ex-namorada do presidente do F. C. Porto com as autoridades tem tido carácter informal e levou a várias deslocações a Lisboa, designadamente à Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da PJ.De acordo com informações recolhidas pelo JN, a autora do livro "Eu, Carolina" tem sido acompanhada à PJ por pessoas que, nos últimos meses, se têm tornado próximas de Carolina, presumivelmente também devido a sentimentos de inimizade para com Pinto da Costa. Para essa finalidade, a ex-companheira do dirigente tem estado várias vezes alojadas em hotéis de Lisboa.As informações fornecidas por Carolina Salgado à PJ - sempre em Lisboa - estarão relacionadas com aspectos da vida financeira e bancária de Pinto da Costa, com quem viveu durante aproximadamente seis anos, em grande intimidade e cumplicidade. A autobiografia intitulada "Largos Dias Têm 100 Anos", do líder portista, chega a ser dedicada à sua "mulher" Carolina.Fintar providência cautelarA estas deslocações frequentes a Lisboa não será alheio o extremo cuidado no lançamento do livro, na passada quinta-feira. Ao mesmo tempo em que era distribuído pelos postos de venda, Carolina desdobrou-se em entrevistas às televisões. Antes disso, o secretismo era a palavra de ordem.No dia em que o livro foi lançado, só a própria, os elementos da sua família, o grupo de pessoas que agora lhe presta assessoria e a editora sabiam que a obra já estava nas bancas. Porquê? Para evitar que uma eventual providência cautelar, oriunda da facção de Pinto da Costa impedisse que a obra chegasse à luz do dia. O lançamento foi de tal forma trabalhado que, durante duas semanas, até foi fabricado o rumor de que, afinal, o livro não seria publicado. O boato foi difundido, em voz baixa, pela D.Quixote através da imprensa cor-de-rosa. Isto porque Pinto da Costa e restantes visados já sabiam, há muito, da intenção de Carolina, embora não imaginassem as histórias que viriam a ser contadas.


Ao mesmo tempo, a visada queixou-se de receber ameaças, através de mensagens escritas de telemóvel, aconselhando-a a estar calada. Algumas indiciariam mesmo que iria terminar na prisão de Tires. A informação de que o livro já havia saído foi dada cuidadosamente, de modo a aproveitar o fim-de-semana prolongado e impedir que o tribunal viesse a actuar a tempo.Em simultâneo, foram também limadas arestas com Ricardo Bexiga, a quem já tinha pedido desculpa pelo episódio das agressões em Janeiro de 2005. Desde aí, mantiveram contacto frequente com o objectivo de estudar a melhor maneira de minorar a carga negativa da notícia que cairia, brevemente, sobre ambos. Os dois saberiam, aliás, que o caso da agressão era a chave da credibilidade da publicação e que mais tinta iria fazer correr. Acertaram em cheio.Todavia, de acordo com informações recolhidas, o livro de Carolina foi alvo de vários cortes. Alguns aspectos de várias personalidades (não só de Pinto da Costa e outras individualidades referenciadas no texto final) foram retirados por sua própria decisão ou no seguimento de conselhos de juristas. Não é, por acaso, que não há qualquer documento oficial no livro "Eu, Carolina". Esses estão bem guardados, sabe o JN.Actualmente, Carolina é vigiada por segurança privada. No entanto, as ameaças terão continuado. Versarão essencialmente sobre os seus dois filhos. Como medida de precaução, as crianças deixaram de frequentar uma escola privada, em Gaia. Por enquanto, é nesta cidade que a ex-companheira do dirigente portista continua a viver. Apesar das várias tentativas, o JN não conseguiu ontem contactar Carolina e o seu advogado, José Dantas.

Comentário
Na minha opinião Carolina Salgado, não teve ética nenhuma do modo como denunciou tudo o que sabia sobre fraude “futebolista”, esta poderia ter feito a denúncia directamente nas autoridades competentes, sem que posteriormente viesse a beneficiar financeiramente da venda dos livros. Esta poderia escrever um livro fazendo referência às fraudes futebolísticas, agora falar de assuntos íntimos, desculpem-me, foi de uma baixeza incrível. Contar que o Pinto da Costa sofria de flatulência e outras coisas íntimas que a ninguém diz respeito. Mas em questões de futebol, denunciou muito bem e acredito que por isso esta sua acção teve algum mérito.Ao que tudo indica Carolina Salgado para além de tudo o que escreveu no seu livro, ainda tentou extorquir dinheiro a Pinto da Costa, de modo a que ficasse calada.
Obvio que depois da publicação do livro, muita tinta começou e irá continuar a correr na comunicação social, bem como andará na boca de todo o mundo. Todas as fontes de informação são importantes. Catarina Salgado é vigiada pela policia, correctamente, uma vez que a partir do desvendar da corrupção terão que ser encontrados os culpados para bem de toda a sociedade, futebolística e não só.


Esta não mediu as consequências de tal conduta, neste momento até os filhos estão a sofrer com toda esta situação. Não vão ao colégio com medo de represálias.
Depois da apresentação do livro, Carolina Salgado remeteu-se ao silêncio quando questionada sobre, poder vir a ser constituída arguida num processo de corrupção. Para quê tal atitude? Se depois de publicar o que publicou, só tem que responder pelas suas atitudes.
Carolina Salgado agora faz-se de vítima, mas quando compactuou, ao que contou no seu livro, em contratar homens para darem uma sova a Ricardo Bexiga, não teve o bom senso de denunciar essa situação. Pois sabia que estava bem na vida e não poderia “deitar tudo a perder”.

A atitude desta "senhora", que foi conivente com tudo o que se passou e nada disse, é determinantemente reprovável. É o típico ressabiamento de uma mulher despeitada por ter sido trocada por outra
Como dizem os ingleses, ‘kiss and tell’. Beijar e contar. Um género que não obriga a boa escrita, só ao fraco carácter.
No livro também é dito que esta dedicou tudo o que aprendeu a Pinto da Costa, provavelmente para amenizar as consequências. Digamos que com uma mão dedica e que com a outra apunhala pelas costas.
Não concordo que para protecção desta, possa vir a mudar de identidade e de País com os filhos, e incrivelmente com o apoio do Estado.
Onde estamos a chegar, meu povo?
Vamos ter que lutar contra estas situações de ser o Estado a pagar com os erros dos outros, existe outros métodos de proteger estas pessoas.
Acho bem que a corrupção seja denunciada, para que sejamos éticos e correctos.
É uma vergonha o Estado, a que chegaram os órgãos judicias! Como posso dizer a alguém que existe justiça e o que é fazer-se justiça? Corrupção, interesses, comissões, cargos públicos e a morosidade da justiça... joga a favor do criminoso.
Triste é a nossa justiça ser incapaz de provar aquilo que todos já sabíamos e agora está provado com a saída deste livro.

É uma vergonha para Portugal e para as crianças de amanhã! É um perigo porque o crime compensa e a justiça vai ser feita no futuro pela mão dos lesados! Reina a impunidade.

1 comentário:

Orlando Roque disse...

"Notícia Inválida" por ausência de conteúdo ou ligação ético-profissional.