Noticia retirada: http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/economia/pt/desarrollo/724515.html
PJ 2007-01-03 18:40
PJ investiga programas de contabilidade fraudulenta da Internet
A Polícia Judiciária (PJ) está a tentar determinar quais os autores de seis programas informáticos, colocados na Internet, que permitem aos restaurantes fazer contabilidade paralela, adiantou esta quarta-feira fonte oficial à agência Lusa.Pedro Latoeiro com LusaSegundo a fonte, os restaurantes adquirem programas de contabilidade a várias empresas do ramo, entre as quais a Winrest, da Póvoa de Varzim, e descarregam, em seguida, um programa complementar da Internet, instalando-o para poderem furtar-se, de forma automática, ao pagamento de impostos."Há pelo menos seis programas na Internet, em português, ao dispor de restaurantes e cafés", afirmou a fonte policial, frisando que a PJ desconfia que os programas piratas são produzidos pelos próprios vendedores do programa de facturação, e alegadamente sugeridos aquando da compra destes.A colocação na rede web do programa - sublinha a fonte - permite aos vendedores fugirem às suas responsabilidades criminais, já que podem sempre alegar que desconhecem a sua existência e origem. A mesma fonte garantiu que cerca de 90% dos restaurantes, cafés e bares portugueses recorrem a este tipo de programas, sendo "a fraude ao fisco generalizada". "Se não fugirem ao fisco muitos vão à falência", sustentou a fonte.A Polícia e a Inspecção Tributária detectaram já 400 restaurantes que usavam um programa informático de contabilidade paralela, criado por duas empresas da Póvoa de Varzim, que omitia a facturação real. No total terão sido encontrados mais de 50 milhões de euros de facturação escondida através daquele programa informático. Estes números podem, no entanto, vir a revelar-se muito superiores, à medida que forem analisadas as listagens das diversas empresas do ramo, quer as que concebem e executam programas de software quer as várias dezenas que os comercializam. Fonte próxima do processo judicial adiantou que alguns dos restaurantes já analisados, que utilizavam o programa, omitiram vendas superiores a dois milhões de euros, havendo muitos outros de quantias inferiores.
Comentário:
Com a turbulência e descontrole na abertura dos estabelecimentos após o vinte cinco de Abril, sem se ter em conta que, qualquer destas casas tem de ter uma massa critica de clientes para poder sobreviver, é obvio que muitos dos comerciantes “biscatam” em tudo onde se possa fazer algum dinheiro, logo acaba-se por se impor a lei da sobrevivência, u seja “Salve-se quem puder”.
De há trinta e dois anos para cá que Portugal é (des) governado por pessoas, que muito sinceramente acredito que não sabem quanto custa um quilo de batatas ou um quilo de arroz, nem tão pouco um litro de azeite.
São pessoas burocratas que pouco mais lhes interessa do que a vida dos partidos se não fazem a mais pequena ideia das dificuldades que um pequeno comerciante passa para manter o seu negócio em “pé”. Os nossos ministros só pensam no pagamento de impostos, é impostos para tudo e acham que vivemos na maior das liberdades, o que vale é o liberalismo e quanto mais selvagem melhor.
Hoje em dia com o sucesso das grandes superfícies comerciais, dos grupos estrangeiros, para além da concorrência ilegal, a sobrevivência dos mais pequenos está cada vez mais em risco e não tenho duvidas que alguns comerciantes acabem por tomar a decisão da fuga fiscal; a qual eu não concordo, pois acho que os pequenos comerciantes se deveriam unir e exigir os seus direitos, bem como a diminuição dos seus impostos em relação ás grandes superfícies; que lhes poderá prolongar o tempo de vida do seu negócio, mas não impedirá que fechem, pois hoje o futuro é ditado pelos grandes grupos económicos e não por vulgares cidadãos.
PJ 2007-01-03 18:40
PJ investiga programas de contabilidade fraudulenta da Internet
A Polícia Judiciária (PJ) está a tentar determinar quais os autores de seis programas informáticos, colocados na Internet, que permitem aos restaurantes fazer contabilidade paralela, adiantou esta quarta-feira fonte oficial à agência Lusa.Pedro Latoeiro com LusaSegundo a fonte, os restaurantes adquirem programas de contabilidade a várias empresas do ramo, entre as quais a Winrest, da Póvoa de Varzim, e descarregam, em seguida, um programa complementar da Internet, instalando-o para poderem furtar-se, de forma automática, ao pagamento de impostos."Há pelo menos seis programas na Internet, em português, ao dispor de restaurantes e cafés", afirmou a fonte policial, frisando que a PJ desconfia que os programas piratas são produzidos pelos próprios vendedores do programa de facturação, e alegadamente sugeridos aquando da compra destes.A colocação na rede web do programa - sublinha a fonte - permite aos vendedores fugirem às suas responsabilidades criminais, já que podem sempre alegar que desconhecem a sua existência e origem. A mesma fonte garantiu que cerca de 90% dos restaurantes, cafés e bares portugueses recorrem a este tipo de programas, sendo "a fraude ao fisco generalizada". "Se não fugirem ao fisco muitos vão à falência", sustentou a fonte.A Polícia e a Inspecção Tributária detectaram já 400 restaurantes que usavam um programa informático de contabilidade paralela, criado por duas empresas da Póvoa de Varzim, que omitia a facturação real. No total terão sido encontrados mais de 50 milhões de euros de facturação escondida através daquele programa informático. Estes números podem, no entanto, vir a revelar-se muito superiores, à medida que forem analisadas as listagens das diversas empresas do ramo, quer as que concebem e executam programas de software quer as várias dezenas que os comercializam. Fonte próxima do processo judicial adiantou que alguns dos restaurantes já analisados, que utilizavam o programa, omitiram vendas superiores a dois milhões de euros, havendo muitos outros de quantias inferiores.
Comentário:
Com a turbulência e descontrole na abertura dos estabelecimentos após o vinte cinco de Abril, sem se ter em conta que, qualquer destas casas tem de ter uma massa critica de clientes para poder sobreviver, é obvio que muitos dos comerciantes “biscatam” em tudo onde se possa fazer algum dinheiro, logo acaba-se por se impor a lei da sobrevivência, u seja “Salve-se quem puder”.
De há trinta e dois anos para cá que Portugal é (des) governado por pessoas, que muito sinceramente acredito que não sabem quanto custa um quilo de batatas ou um quilo de arroz, nem tão pouco um litro de azeite.
São pessoas burocratas que pouco mais lhes interessa do que a vida dos partidos se não fazem a mais pequena ideia das dificuldades que um pequeno comerciante passa para manter o seu negócio em “pé”. Os nossos ministros só pensam no pagamento de impostos, é impostos para tudo e acham que vivemos na maior das liberdades, o que vale é o liberalismo e quanto mais selvagem melhor.
Hoje em dia com o sucesso das grandes superfícies comerciais, dos grupos estrangeiros, para além da concorrência ilegal, a sobrevivência dos mais pequenos está cada vez mais em risco e não tenho duvidas que alguns comerciantes acabem por tomar a decisão da fuga fiscal; a qual eu não concordo, pois acho que os pequenos comerciantes se deveriam unir e exigir os seus direitos, bem como a diminuição dos seus impostos em relação ás grandes superfícies; que lhes poderá prolongar o tempo de vida do seu negócio, mas não impedirá que fechem, pois hoje o futuro é ditado pelos grandes grupos económicos e não por vulgares cidadãos.
As próprias associações empresariais que, após aquela data, mais não passam de grupos mais ou menos "folclóricos" a quem ninguém liga, servindo a mais das vezes apenas para promover os seus dirigentes, muitas vezes vindos dos partidos e que apenas procuram através delas, vir a arranjar um "lugarzinho" em qualquer "sítio".
Pode ser que eu me engane, mas 2007 vai assistir ao fecho de mitos milhares de pequenos estabelecimentos quer pelo aumento de juros nas casas, quer pelos agravamentos previstos em determinados bens, serviços essenciais, que vai levar a que muita gente ainda fique com menos dinheiro disponível para gastar e “alimentar” esses pequenos comércios e serviços, o que a tal “pescadinha de rabo na boca” ainda vai complicar mais esta pobre nação.
Saber governar é saber como funciona todo o conjunto da economia e não apenas um grupo restrito de alguns empresários, arrisco mesmo a dizer, que o nosso governo sabe bem a “vida” dos “grandes” do nosso comercio, pois são estes que mais lhes interessam.
O nosso Estado fez os impostos para os grandes comerciantes, mas esqueceram-se que estão a “depenar” os pequenos comerciantes.
como os partidos estão todos ao serviço dos mesmos, também não é por ai que esperem alguma salvação, o melhor é comprarem coletes de salva vidas e nadar-se para outro país, pois este vai-se afundar.
Será que o nosso governo se esqueceu que os pequenos comerciantes trabalham para sustentar as suas famílias e que muitas delas vivem em situações precárias?
O estado alterou recentemente a lei das rendas, o que para os pequenos comerciantes que pagam renda veio-lhe agravar a sua margem de lucro ao fim do mês, pois estes passam a ter um acréscimo nesta despesa, para além do imposto do Iva, do irc, da electricidade, da agua, etc.
Eu pergunto: É ético o que o estado está a fazer com os pequenos comerciantes?
v O que é que o estado quer afinal?
v Quer “afundar “ o nosso país?
v Quer deixar de ter pequenos comerciantes?
Eu acho que o Governo Português deveria tomar medidas mais justas e sensatas para os pequenos comerciantes.
No entano na minha opinião, os pequenos comerciantes também erram ao comprarem programas de retalho (restauração, lojas, etc) em que a primeira pergunta que fazem ao vendedor, após verem a apresentação é a seguinte:
- “O programa dá para “martelar” as vendas? Se não dá não quero”.
Deixo uma sugestão aos pequenos comerciantes:
Em vez de terem atitudes não éticas na aquisição de programas piratas unam-se e lutem pelos vossos direitos, exijam melhores condições.
Não baixem os braços
Pode ser que eu me engane, mas 2007 vai assistir ao fecho de mitos milhares de pequenos estabelecimentos quer pelo aumento de juros nas casas, quer pelos agravamentos previstos em determinados bens, serviços essenciais, que vai levar a que muita gente ainda fique com menos dinheiro disponível para gastar e “alimentar” esses pequenos comércios e serviços, o que a tal “pescadinha de rabo na boca” ainda vai complicar mais esta pobre nação.
Saber governar é saber como funciona todo o conjunto da economia e não apenas um grupo restrito de alguns empresários, arrisco mesmo a dizer, que o nosso governo sabe bem a “vida” dos “grandes” do nosso comercio, pois são estes que mais lhes interessam.
O nosso Estado fez os impostos para os grandes comerciantes, mas esqueceram-se que estão a “depenar” os pequenos comerciantes.
como os partidos estão todos ao serviço dos mesmos, também não é por ai que esperem alguma salvação, o melhor é comprarem coletes de salva vidas e nadar-se para outro país, pois este vai-se afundar.
Será que o nosso governo se esqueceu que os pequenos comerciantes trabalham para sustentar as suas famílias e que muitas delas vivem em situações precárias?
O estado alterou recentemente a lei das rendas, o que para os pequenos comerciantes que pagam renda veio-lhe agravar a sua margem de lucro ao fim do mês, pois estes passam a ter um acréscimo nesta despesa, para além do imposto do Iva, do irc, da electricidade, da agua, etc.
Eu pergunto: É ético o que o estado está a fazer com os pequenos comerciantes?
v O que é que o estado quer afinal?
v Quer “afundar “ o nosso país?
v Quer deixar de ter pequenos comerciantes?
Eu acho que o Governo Português deveria tomar medidas mais justas e sensatas para os pequenos comerciantes.
No entano na minha opinião, os pequenos comerciantes também erram ao comprarem programas de retalho (restauração, lojas, etc) em que a primeira pergunta que fazem ao vendedor, após verem a apresentação é a seguinte:
- “O programa dá para “martelar” as vendas? Se não dá não quero”.
Deixo uma sugestão aos pequenos comerciantes:
Em vez de terem atitudes não éticas na aquisição de programas piratas unam-se e lutem pelos vossos direitos, exijam melhores condições.
Não baixem os braços
1 comentário:
A meu ver estamos perante um problema ético, isto é, haver na Internet um programa de contabilidade fraudulento.
Ao haver um programa destes vai fazer com que os pequenos comerciantes aproveitem a situação para poder aumentar o seu lucro, visto a situação do pais estar uma desgraça. É os mais pequenos que sofre as crises que o país atravessa.
Concordo plenamente com o comentário da minha colega em relação a esta questão.
Eu também não aprovo com este método dos pequenos comerciantes fugirem os impostos, não estão a ter uma atitude ética perante a sociedade. Se os outros pagam os impostos eles também deviam pagar.
Na minha opinião o governo não pensa nos pequenos comerciantes, pois estes pagam muito de imposto em relação as grandes empresas.
Os pequenos comerciantes deviam se juntar e fazer barulho com o governo, porque a situação esta a ficar insustentável, de ano para ano aumenta os impostos e os portugueses estão cada vez mais com menos poder de compra.
Senão existe poder de compra os portugueses vão retroceder nas compras e quem vai sofrer as consequências são os pequenos comerciantes. Se a sociedade não tem parar gastar como vão sobreviver os pequenos comerciantes?
No meu entender os políticos do nosso país ainda tomaram consciência da realidade da sociedade portuguesa. Em vez de ajudar os que menos tem, os que sofrem com as crises, não tem exactamente a atitude ao contrário, ajuda os que mais têm.
Como é que este governo quer levar o país para frente com este tipo de atitudes, não leva.
Nos estamos a chegar ao ponto que temos de lutar pela nossa sobrevivência, não interessa se temos estamos agir bem ou não. Mas no meu entender estas atitudes vão ter grandes consequências mais tarde, porque as pessoas vão começar a perder o civismo, o bom-senso, a responsabilidade e a ética. A sociedade vai perder os seus valores, porque o que vai interessar e sobreviver.
O governo é que tem de tomar atitudes assertivas de maneira a equilibrar a sociedade, isto é, não pode explorar os mais fracos aumentando cada vez mais os impostos e deixar os mais fortes fazerem o que querem.
Os pequenos comerciantes tem de assumir as suas responsabilidades, eles sabiam que aqueles programas eram fraudulentos, que estavam a fugir ao fisco. Esta atitude não é ética, eles têm de assumir as suas responsabilidades perante esta situação. Se os restantes pequenos comerciantes conseguiram pagar os impostos, estes também conseguem.
Apesar de alguns deles não conseguirem e ate falirem com estes pagamentos, mas é a atitude mais correcta a fazer. Se as leis existem são para cumprir porque senão isto vai se tornar numa balbúrdia. Se cada um começar a fazer o que lhe apetece não saímos desta crise nunca.
Temos que nos ajudar uns aos outros de maneira a podermos conseguir sair desta crise. O governo devia começar a tomar consciência dos problemas que existem na sociedade, as pessoas têm muitas dificuldades no dia a dia.
Os nossos políticos não sabem a dificuldade que é para maioria dos portugueses por comida na mesa. Não estão em contacto com a população para poderem constar essa realidade, muitos deles não sabem quanto vale um quilo de batata, porque nem frequentam os supermercados para poder tomar consciência dessa realidade.
Eu sei que aqueles 400 restaurantes que utilizavam este programa eram para poderem sobreviver a esta crise. Mas se todos pensarmos assim não chegamos a lado nenhum, caímos num mundo sem valores, sem ética, sem bom-senso e sem civismo.
Estes comerciantes têm conhecimento que este programa serve para ocultar as vendas deste para pagarem menos de imposto. Mas dizem que não tinham conhecimento disso esta atitude não é correcta, não é ética por que estão ocultar um facto que eles sabem perfeitamente. Eles compravam estes programas para enganar o estado, porque sabiam que assim iam pagar menos impostos.
Tendo eles praticado este crime tem como atitude ética assumir que o fizeram de propósito, pagar pelo que eles fizeram.
Muitos deles fizeram esta fraude a pensar nas suas famílias que vivem situações precárias.
O governo devia ser mais sensato nas medidas que toma.
Alem do imposto ser uma despesa grande para estes comerciantes, o estado mudou recentemente a lei das rendas, tal como a minha colega refere no seu comentário. Se as coisas já não estavam boas agora com esta nova lei isto vai se agravar porque estes comerciantes vão pagar mais de renda o que faz com a sua margem de lucro diminua.
Como e que estes comerciantes vão sobreviver, a meu ver isto só vai agravar esta situação.
O estado não esta a pensar nestes comerciantes, esta situação vai ficar insustentável e vai haver muitos que vão decretar a falência. Será que o estado esta a ter uma atitude ética perante estes comerciantes? A meu, o estado não esta a ter uma atitude ética pois está a colocar estes comerciantes numa situação precária.
O governo devia conviver com estes comerciantes, ver realmente quais são as suas necessidades, e depois tomar as medidas correctas para estes poderem sobreviver.
Os pequenos comerciantes não podem fugir da sua responsabilidade, não podem estar a comprar aqueles programas porque assim estão a perder a credibilidade. Com estas atitudes eles já perdem a força para reivindicar que as coisas estão a correr mal e que eles estão a ser injustiçados e que os grandes empresários são beneficiados.
Eles tem de se unir todos e mostrar ao governo que as medidas que este tem tomado cada vez mais os têm prejudicado, se a situação continuar assim eles vão a falência. Tem de reivindicar os seus direitos, tem de mostrar a sua força para poderem ser ouvidos.
Em suma posso dizer que esta atitude dos pequenos empresários não é ética e que o governo tem de olhar mais por estas pessoas.
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