Os diplomatas nas Nações Unidas puseram de parte as posições extremadas que caracterizavam os esforços desenvolvidos para conseguirem o projecto de um texto que proibiria todas as formas de clonagem humana.
Em vez disso, admite-se que poderão chegar a um acordo, em 2005, sobre uma declaração mais moderada.
Segundo Irwin Arieff, da agência Reuters, um acordo de última hora, conseguido na madrugada de ontem, parece constituir uma grande derrota para o presidente George W. Bush, que, em Agosto passado, falando perante a Assembleia Geral da ONU, tinha apelado ao apoio da proposta da Costa Rica, proibindo todas as formas de clonagem humana.
Apesar de haver generalizado consenso entre os 191 membros da ONU para a proibição da clonagem humana (produção de bebés), muitos países defendem que deve ser autorizada a clonagem de embriões para obtenção de células estaminais (para tratamento de doenças incuráveis), conforme proposta apresentada pela Bélgica.
Há mais de um ano que a comissão da especialidade, na Assembleia Geral da ONU, se confrontava com a divisão existente entre apoiantes das propostas da Bélgica e da Costa Rica.
Anteontem, atendendo à dificuldade de se conseguir um texto que possa vir a ser ratificado pela generalidade dos países, as duas partes decidiram optar por uma declaração mais moderada, de efeitos menos compulsivos e formulada em linguagem suficientemente ambígua para agradar a todos.
O acordo foi ontem estabelecido em torno de um projecto de declaração proposto pela Itália, que será a base do debate a reiniciar em Fevereiro de 2005.
Na forma original, o documento proposto pela Itália apela aos países para "proibirem qualquer tentativa de se criar vida humana através da clonagem, assim como a desenvolverem investigação para se atingir esse objectivo".
A Bélgica opõe-se à expressão "vida humana", alegando recear que ela possa ser interpretada como a proibição de toda e qualquer forma de clonagem humana.
FONTE: Carlos Gomes
COMENTARIO:
Nos últimos tempos este tema tem merecido especial atenção da comunicação social, pois tem sido frequentes notícias do mesmo.
Na minha opinião a clonagem não é mais do que um processo que pode ser natural ou artificial pelo qual são produzidos clones, ou seja, cópias fiéis geneticamente de outro ser por meio de técnicas que excluem a fertilização.
Com o avanço da ciência, o termo “clonagem” há muito que se tornou uma palavra comum do quotidiano.
A clonagem humana é feita através do ADN, (onde está contida toda nossa informação genética) de uma célula epidérmica e colocariam num ovo de uma mulher da qual foi previamente retirado o ADN.
Na minha opinião, a clonagem humana não deveria ser aceite.Põe-se, assim em causa, valores éticos e morais.
A clonagem humana é feita através do ADN, (onde está contida toda nossa informação genética) de uma célula epidérmica e colocariam num ovo de uma mulher da qual foi previamente retirado o ADN.
Na minha opinião, a clonagem humana não deveria ser aceite.Põe-se, assim em causa, valores éticos e morais.
Chega-se a perguntar se realmente existe um Ser Superior que, segundo crenças religiosas, nos criou.
Tornamo-nos superiores á mãe Natureza se conseguirmos criar humanos tal e qual como nós.
Agora, podemos pensar nos aspectos científicos, ou seja, com o avanço da ciência que defende a possível cura de doenças, que no momento são incuráveis, o melhoramento de vida, mais esperança média de vida...
Agora, podemos pensar nos aspectos científicos, ou seja, com o avanço da ciência que defende a possível cura de doenças, que no momento são incuráveis, o melhoramento de vida, mais esperança média de vida...
Concordo com a clonagem, mas então proponho que na clonagem terapêutica como solução.
Nos últimos anos a ética da clonagem tornou-se um assunto bastante importante, pois os defensores de ambos os lados têm apresentado muitas razões a favor e contra a clonagem.
Destacam-se alguns aspectos que tornam a clonagem humana um assunto problemático, pois podemo-nos questionar que pergunta ética nos incomoda especificamente, se é que há alguma.
Destacam-se alguns aspectos que tornam a clonagem humana um assunto problemático, pois podemo-nos questionar que pergunta ética nos incomoda especificamente, se é que há alguma.
A técnica da clonagem humana, trata-se de uma técnica biotecnológica que consiste em reproduzir um novo ser humano a partir de células, retiradas de um outro indivíduo humano, de maneira a constituir-se o primeiro (o clone), grosso modo, como um indivíduo que possui o mesmo genótipo do segundo.
A clonagem humana pode ser condenada, apesar de ter depender da aplicação de alguns princípios gerais, normalmente utilizados na ética médica e na ética em pesquisa, como o princípio do respeito pela dignidade da pessoa humana e a
recusa da sua instrumentalização, tanto para os casos terapêuticos como reprodutivos.
A clonagem humana pode ser condenada, apesar de ter depender da aplicação de alguns princípios gerais, normalmente utilizados na ética médica e na ética em pesquisa, como o princípio do respeito pela dignidade da pessoa humana e a
recusa da sua instrumentalização, tanto para os casos terapêuticos como reprodutivos.
A clonagem terapêutica desrespeitaria o valor da vida nos embriões, e mesmo quando usada para fins reprodutivos, estaria a usar a humanidade presente nos embriões como um simples meio dos progenitores aceitação por princípio da clonagem apela para a autonomia dos sujeitos envolvidos, especialmente dos casais ou progenitores (no caso do uso reprodutivo da técnica) e para o maior benefício provável, como o avanço científico, a obtenção de novos medicamentos para pessoas gravemente doentes ou deficientes resultante da aceitação e uso da técnica, se comparado com os prejuízos prováveis, resultantes de sua proibição.
Não é compreensível aplicar os princípios da dignidade humana ou da não instrumentalização das pessoas senão aos casos que envolvem a clonagem terapêutica, em que embriões são destruídos, pois para o uso reprodutivo (provável) da clonagem, admitindo a título de experiência mental a bio-segurança da técnica, não há nada de relevantemente perturbador: não há nada que possa valer ou não para os seres humanos clonados, que seja diferente, de alguma maneira significativa.
Não é compreensível aplicar os princípios da dignidade humana ou da não instrumentalização das pessoas senão aos casos que envolvem a clonagem terapêutica, em que embriões são destruídos, pois para o uso reprodutivo (provável) da clonagem, admitindo a título de experiência mental a bio-segurança da técnica, não há nada de relevantemente perturbador: não há nada que possa valer ou não para os seres humanos clonados, que seja diferente, de alguma maneira significativa.
Cláudia Caetano nº4267
2 comentários:
Comentário:
A clonagem humana não é uma problemática assim tão recente como possamos pensar. No entanto, talvez possam existir assuntos mais pertinentes para serem discutidos pela ONU, visto a adiamento de uma decisão que mais tarde ou mais cedo acabará por acontecer.
Este assunto, o da clonagem humana, pode parecer estranho; contudo, poderia resolver inúmeros problemas mas, e ao mesmo tempo, implicar tantos outros.
O que a notícia nos diz é que vários documentos foram criados; é certo que uns a favor e outros contra, mas nenhum deles, pelo que pude apurar, devidamente consistentes e que suportassem uma tomada de decisão.
Antes de nada, temos de pensar que nos situamos na era da técnica e da investigação e que já existem estudos feitos nesse sentido. Por isso, há que ser tomada uma posição o mais rápido tanto quanto possível, antes que algo aconteça.
A ONU não pode adiar mais esta situação e pior ainda, colaborar na criação de documentos ambíguos, tal como foi noticiado, com a finalidade de enganar, não lhe posso chamar outra coisa, “gregos e troianos” e continuar a estender o problema na expectativa que ele se vá resolver sozinho.
Esta é da parte da ONU uma medida pouco ética, uma vez que constitui uma burla perante os estados membros e pouco segura para a humanidade.
É pena serem tomadas estas atitudes uma vez que são questões das quais o futuro (talvez mais próximo do que possamos imaginar) e que é obrigação e dever desta entidade ser tomada com a mais elevada responsabilidade.
A realização da clonagem humana poderia trazer consigo alguns benefícios. Tal como foi defendido no relatório apresentado pela Bélgica, poderia ser a forma de cura para alguns problemas de saúde, através da criação de células estaminais. Neste ponto concordo. No entanto, lembraram-se do problema que isto causaria à sub população? Estamos a falar de pessoas e não de ratos de laboratório.
Talvez a Costa Rica se tivesse lembrado ainda do problema que seria a falta de recursos existentes, dos quais já se fala pela sua escassez.
Afinal no que é que ficamos? Somos a favor ou contra? Todos nos lembramos do sucesso que foi a ovelha Dolly, mas uma ovelha é um pouco diferente um humano, “não tem bilhete de identidade. Caricaturando, só tem um senão para o Estado: não paga impostos, podendo ainda ser abatida com facilidade.
Às vezes assuntos como estes fazer vir ao de cima outras questões; já várias vezes ouvimos falar em transplantes de órgãos e doações de órgão, por exemplo de um rim, entre mãe e filho. Pois tudo seria mais fácil se um clone doasse esse rim. Mas não nos estamos a esquecer que esse clone também é uma pessoa? Se nos esquecermos isso, estaremos a ser pouco sensíveis.
Coloquemos agora outra pergunta. Ter um filho tanto pelos métodos tradicionais ou atreves de inseminação artificial constituirá ou não uma forma de clonagem? Há questões para as quais não temos resposta mas se pensarmos bem nisto, seríamos capazes de retirar um órgão a esse ser que geramos, que de uma forma ou de outra pode ser identificado como o clone dos seus pais se fosse em nosso benefício? E aquelas mulheres que decidem engravidar para que o feto possa auxiliar no salvamento do irmão?
Estes casos são bem reais. Talvez nós é que não sejamos sensíveis ao ponto de ir ao fundo das questões. O ser humano pode ser considerado o mais sensível de todos os seres mas ao mesmo tempo pode tornar-se naquele mais bruto ao ponto de cometer os crimes mais hediondos. Mas atenção, não quero com isto dizer que estou a favor ou contra a clonagem; posso é dizer que não concordo com a posição tomada pela Itália, quando proíbe qualquer tipo de clonagem humana ou outro parecer a esse respeito.
Pelo menos acho que não se deverá parar com os estudos e investigações acerca do processo da clonagem.
Voltemos agora a falar do problema que a ONU tem a braços, que é o da aceitação de um parecer que seja consistente e que sustente a admissão ou não da clonagem humana.
Não me parece nada ética a posição por eles (ONU) desenvolvida. Não é a jogar areia para os olhos dos outros que se resolvem as questões. Esta Organização que tão respeitada é e da qual se esperam as decisões mais sensatas não é capaz de decidir um sim ou um não? E onde se encontram as entidades competentes e que podem elaborar um relatório com pés e cabeça para que isso se resolva. Talvez fosse necessário elaborar leis contra e leis a fazer da clonagem, tendo como ponto de partida as situações em que esta poderia ou não acontecer, mas isso ainda não existe? Afinal em que mãos nós estamos? Tão grande é a incompetência que a divulgação destes pareceres denota a incapacidade de resolução do caso que aqueles que melhor saibam dar a volta à situação continuarão nas suas investigações. Concordo que é necessário manter o mundo informado, mas não tanto assim ao nível de poder prejudicar e influenciar decisões das quais dependerão o futuro da humanidade. Mas, por sua vez, a quebra do sigilo pode trazer o interesse pelo caso à opinião pública e aí atitudes mais sensatas poderão até surgir e ser tomadas.
Não deixa de ser risório o facto deste jogo mostrar que alguém desprovido de morar, de condutas e até mesmo de decisões éticas esteja a ocupar cargos de tanta responsabilidade.
A ética da clonagem humana tornou-se um assunto importante nos dias que correm. Os defensores de ambos os lados da questão têm apresentado muitas razões a favor e contra clonagem.
A questão é: podemos admitir o uso da técnica da clonagem humana, seja para fins terapêuticos, seja para fins reprodutivos? Trata-se de uma técnica biotecnológica que consiste em reproduzir um novo ser humano a partir de células indiferenciadas (quando retiradas de um embrião) ou diferenciadas (quando vindas de um adulto), retiradas de um outro indivíduo humano, de maneira a constituir-se o primeiro (o clone).
Em 1997 foi clonado o primeiro mamífero, uma ovelha, a partir do ADN de um animal adulto, que ficou conhecida por Dolly. Esta foi criada através da junção de um ovo de uma ovelha negra com o ADN de uma ovelha branca.
O uso da clonagem humano leva-nos a pensar em varias questões éticas, se perguntamos para que utilizaríamos a clonagem humana teríamos inúmeras respostas tais como na pesquisa científica, a clonagem favoreceria em muito o estudo embriológico e o conhecimento mais preciso do desenvolvimento de certas capacidades ou incapacidades humanas; no uso terapêutico, a clonagem ajudaria na obtenção de tecidos e órgãos para transplantes, além de material genético para pesquisas visando o tratamento de várias doenças graves; no uso em reprodução humana artificial, a clonagem auxiliaria muitos casais e mesmo indivíduos que não podem ter filhos.
A Clonagem humana também tem algumas objecções sendo elas: como primeira objecção, temos a identidade, defende que a clonagem priva as pessoas de uma identidade própria e por isso é um mal; uma segunda objecção é a das relações familiares, a qual refuta a clonagem humana com base na suposição de que ela dará origem a relações familiares confusas; uma outra objecção, habitualmente identificada com de instrumentalização, defende que a clonagem humana não deve ser desenvolvida porque aqueles que querem ser clonados tratariam os clones como simples meios para atingir os seus fins; uma objecção igualmente frequente é a do apelo à natureza, referindo que a clonagem humana é errada porque consiste numa forma antinatural de reprodução.
Eu concordo que a clonagem é uma forma antinatural de reprodução, mas não defendo que isso é errado, pois andar de cadeira de rodas é uma forma antinatural de andar e toda a gente aceita que os paraplégicos andem desta forma. Uma última objecção é a dos custos humanos, que aponta que a clonagem humana não deve ser desenvolvida porque o seu aperfeiçoamento levaria à destruição de vidas humanas e à concepção de crianças deficientes. Eu concordo que o risco para a vida humana é um argumento de peso, mas o desenvolvimento da ciência, nomeadamente da medicina, foi sempre feito à custa de experiências, frequentemente com custo de vidas humanas.
Acredito que os cientistas tenham a capacidade para desenvolver a técnica de clonagem de forma segura, como o fizeram com outros avanços como a vacina ou o teste de medicamentos novos. A técnica de clonagem deve continuar a ser desenvolvida, tendo, contudo, o cuidado de fazer acompanhar esse desenvolvimento por reflexões constantes sobre os impactos negativos que a clonagem pode ter no equilíbrio da sociedade. Desta forma, a meu ver a técnica de clonagem humana deveria ser aceite pela ONU, uma vez ajudaria muitas pessoas a encontrar a cura para as suas doenças e ajudaria muitos casais que não podem ter filhos a tê-los. Mas se pensar em clonagem humana quando uns pais perdem um filho e devido a essa perda decidem clona-lo, neste caso acho que isso devia ser punido por lei não. Por mais doloroso que possa ser, a meu ver esse “ novo” filho não ia substituir o outro. A partir do momento que eles perdem o filho não podem substituir fisicamente por outra pessoa igual, uma vez que estão a fugir do sentimento de perda. Por mais doloroso que possa ser o ser humano tem vivenciar essa perda, para com ela aprender a se fortificar.
Em Portugal não é legal usar embriões, uma vez que nunca houve consenso sobre o estatuto do embrião. Isto impediu todas as tentativas de legislar a procriação clinicamente assistida (nas últimas 2 décadas foram propostos mais de 10 projectos de lei). Existe um decreto (Decreto 135/VII (1997) publicado pelo Conselho de Ministros Proibindo a criação ou utilização de embriões para fins de investigação científica, aceita, no entanto, a investigação quando esta tenha como principio beneficiar o embrião. A Lei sobre Técnicas de Procriação Assistida, promulgada pelo Parlamento em Julho de 1999, proíbe a clonagem reprodutiva e criminaliza a sua utilização.
O Conselho nacional de Ética para as ciências da vida deu um parecer acerca da clonagem humana onde menciona o seguinte:
1. A clonagem com finalidade reprodutiva e a clonagem para fins de investigação biomédica suscitam problemas éticos específicos.
2. Independentemente da viabilidade da clonagem com finalidade reprodutiva, esta deve ser proibida porque viola a dignidade humana.
3. A prática da clonagem para fins de investigação biomédica poderia ser recomendada ao abrigo dos princípios da utilidade e da solidariedade vistos os potenciais benefícios terapêuticos para os seres humanos. Contudo, o juízo ético sobre o uso da clonagem depende da natureza que for atribuída ao produto da transferência nuclear somática:
3.1. Se for considerado um embrião não pode ser usado porque tal constituiria uma violação da sua intrínseca dignidade;
3.2. Se for considerado um artefacto laboratorial pode ser usado em investigação biomédica sem suscitar problemas éticos além dos inerentes à utilização de material biológico humano, nomeadamente o da não comercialização.
4. Na presente situação de ausência de unanimidade ou ampla convergência científica e filosófica acerca da natureza do produto de transferência nuclear somática, considera-se dever aplicar o princípio ético da precaução:
4.1. Incentivando a investigação em células estaminais obtidas sem recurso à clonagem por transferência nuclear somática e de acordo com o Parecer 47/CNECV/05, ao abrigo do princípio da beneficência;
4.2. Incentivando igualmente a investigação na reprogramação celular, a qual poderá permitir a prossecução da investigação em curso com células estaminais sem a produção de qualquer neo-estrutura biológica susceptível de ser identificada como embrião humano.
Assim este parecer declara a clonagem de seres humanos, pela gravidade dos problemas que põe à dignidade da pessoa humana, ao equilíbrio da espécie humana e à vida em sociedade é eticamente inaceitável e deve ser proibida.
Segundo a Igreja - Um comunicado da santa Sé confirma que o início da vida humana não pode ser percebido por convenção de um determinado estado de desenvolvimento do embrião, mas si no primeiro da existência desse embrião. Este propões aos cientistas que eles sigam o caminho da experiência com células-mãe de adultos, que cientificamente tem mostrado efeitos válidos e que respeita a dignidade da vida humana como resposta à experiência de clonagem humana, anunciado no dia 25 de Novembro por um laboratório dos Estados Unidos.
As experiências de Clonagem Humana podem ser vistas como uma ameaça, uma vez que “o verdadeiro humanismo não pode nunca admitir métodos e experiências que constituem ameaças programadas de maneira científica e sistemática contra a vida humana”.
Terá sentido “os nascidos como resultado de uma clonagem começariam sua vida como uma anomalia nos termos da relação com os pais e os familiares”.
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