A maioria dos peritos de marketing está bem ciente das vantagens do branding e de como isso pode fazer a diferença face à concorrência, sobretudo no que toca a comunicar mensagens subtis e fortes aos clientes sobre a empresa para a qual trabalham. A marca de uma empresa influi na decisão de compra do cliente. E se bem que muitos de nós achem que estudamos cuidadosamente as nossas compras e fazemos escolhas lógicas, a verdade é que as decisões de compra são feitas muitas vezes porque nós, os consumidores, acreditamos naquilo que a empresa nos promete com a sua marca. Esta promessa insere-se num diálogo emocional entre empresas e clientes, pelo que é importante reconhecer o valor do branding e a forma como pode funcionar para uma empresa.
O desenvolvimento de uma estratégia de branding a longo prazo permite abrir caminho na relação entre clientes e empresas, sobretudo se as empresas estiverem intuitivamente cientes das suas marcas. Na economia dos nossos dias, onde as decisões de todo o tipo são tomadas de forma rápida, o branding estabelece um elo directo com as emoções do cliente subjacentes a uma compra. O nível de consciencialização que os clientes têm de uma marca permite-lhes tomar uma melhor decisão de compra num curto espaço de tempo. Neste sentido, as marcas permitem que as mensagens flutuam livremente para o cliente, encorajando-os e tranquilizando-os quanto à sua escolha.
E, apesar dos muitos estudos nesta área revelarem que a maioria das firmas dão a devida atenção ao branding e disponibilizam recursos para levarem a cabo uma campanha de marca disciplinada e efectiva, existem contudo muitas empresas que estão a colocar as suas campanhas de branding em risco. Só meia dúzia de empresas têm manuais com os seus padrões das marcas, sendo poucas as que afirmam terem uma unidade de negócios responsável pela implementação de campanhas de branding. As implicações deste empenho para com uma marca podem ser complicada para os departamentos de marketing. Se o empenho para com a marca for da sua responsabilidade e se o departamento estiver com problemas de tempo e de recursos, então esse empenho não terá o vigor necessário para fazer passar a mensagem de uma forma consciente. Os especialistas em marcas calculam que a marca de uma é equivalente a 35 a 40 % da capitalização de marketing de uma empresa. Mas este cuidado para com a marca nem sempre é alvo da prioridade que merece. Afinal de contas, será que nos podemos permitir perder 35% do valor da nossa empresa?
Quando não se trabalha ou encoraja a marca de forma consciente, podemos criar um fosso entre a forma como os clientes vêem a sua empresa e a forma como querem ser vistos. Quanto maior o fosso, mais confusão se gerará entre os clientes e potenciais clientes. Um bom exemplo disto verifica-se quando uma empresa está a levar a cabo o rebranding mas lança-o faseadamente, primeiro com publicidade e depois através de brochuras. Muitas vezes, o que acontece é que os clientes da empresa começam a ver os novos anúncios com a nova marca mas recebem facturas com logotipo antigo. E se bem que parte disto seja estável, os profissionais de marketing devem tentar garantir que novas marcas apareçam em todas as comunicações e materiais de marketing ao mesmo tempo. Assim, como é que um profissional de marketing pode melhor garantir uma disciplina de branding rigorosa?
Faça uma auditoria à marca. Reúna todo o seu material impresso de diferentes departamentos, escritórios, locais e franchises e compare-os com o seu manual de padrões da marca. Estão em conformidade com a cor, dimensão e logótipos recomendados especificados no manual?
Designe brand champions. Os brand champions são elementos chave de entre o pessoal, acessíveis a todos os departamentos na sua organização e que podem ajudá-lo a fazer um uso correcto da marca da empresa. Devidamente treinados e munidos dos devidos poderes, estes brand champions trabalham continuamente com outros departamentos para garantir o uso da sua marca de acordo com o manual de padrões da sua marca.
A consistência é rainha. Usar a sua marca da mesma forma em todos os meios garante que a percepção dos seus clientes e empregados está alinhada mais perto com a percepção que quer promover.
As firmas que tomam o devido cuidado com a sua marca colherão os benefícios, à medida que os clientes forem respondendo positivamente à mensagem clara que a marca da empresa pretende transmitir e estabelecer no mercado.
Fonte: semanario Economico, 13 /19 de outubro de 2006, Nº1031
Comentário
As vantagens do branding ajudam a fazer face à concorrência.
A marca da empresa influência na decisão de compra do cliente. Ao adquirirmos um produto muitas das vezes decidimos por comprar um produto de marca reconhecida pois acreditamos naquilo que ela nos pode oferecer. Tendo estes um nível de consciencialização de qual a marca melhor.
O desenvolvimento de uma estratégia de branding permite-nos abrir caminhos na relação entre as empresas e os clientes, sobretudo quando as empresas estão seguras da marca que estão a representar. Em que muitas das vezes as marcas permitem que as mensagens procedam livremente os seus clientes, encorajando-os e tranquilizando-os quanto à sua escolha.
Podemos dizer que muitas firmas dão uma grande atenção ao branding e que disponibilizam recursos para fazer propaganda de marca disciplinada e efectiva. São poucas as empresas que têm manuais com os seus padrões da marca, sendo poucas as que têm uma unidade de negócios responsável pela implementação de campanhas de branding.
Quando não se trabalha e estimula a marca de forma constante, podemos criar um clima de insegurança, ou seja a forma como os clientes vêem a sua empresa e a forma como querem ser vistos passa a não ser a mesma.
Os profissionais de marketing devem garantir que as novas marcas apareçam em todas as comunicações e materiais de marketing ao mesmo tempo.
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